Jornal de Rádio da CUT - sexta, 14 de junho de 2019 by CUTBrasil published on 2019-06-13T22:17:41Z Em entrevista ao Jornal da CUT, Vagner Freitas, presidente nacional da central, falou sobre os primeiros momentos da greve geral deste dia 14 de junho, contra a reforma da Previdência, pela retomada do crescimento econômico, geração de emprego e renda e em defesa da educação. Na avaliação do dirigente, a greve foi construída para ser um grande movimento que vai mostrar a Jair Bolsonaro (PSL) a insatisfação dos trabalhadores e trabalhadoras com a condução do governo. “É para ficar claro que o trabalhador não quer deixar de ter o direito de se aposentar e é um recado forte ao governo, de que tem que ter política de crescimento”, afirmou Vagner ao Jornal da CUT. Povo foi enganado por Bolsonaro As mobilizações dos dias 15 e 30 de maio, que levaram milhões de pessoas às ruas, em defesa da educação e contra os cortes de recursos para o setor foram preparativas para greve geral. Vagner explica que a forte mobilização, principalmente no dia 15 de maio, se deu por causa da organização sindical e porque o brasileiro se sentiu engando. Não podemos esquecer que essa mobilização foi convocada e organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a princípio contra a reforma. Depois que o governo anunciou os cortes na educação, essa pauta foi incorporada à mobilização. “Mentira tem perna curta. Ele mentiu para o povo, disse que ia resolver, mas agravou problemas. As propostas eram engodo e agora o povo sabe que está abandonado porque os trabalhadores não têm governo”, diz Vagner. Vagner reforça que o governo "odeia os trabalhadores. Desde o início propõe retirada de direitos e a greve geral demonstra que até mesmo quem votou em Bolsonaro está decepcionado”. Vagner também conclama a participar da greve quem não trabalha: “hoje é dia de ficar em casa. Dona de casa não vai ao supermercado, estudante não vai à escola, ninguém consome nada, para mostrar que nós temos forças para parar o país” Genre Notícias e Política